Nápoles é a terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão. Com uma história que remonta de anos anteriores a 327 a.C. Passou pelo domínio bizantino e no século VIII constitui-se em um ducado independente. Depois de muitos reinados, foi unificada ao Reino da Itália em 1861.
A cidade possui palácios, igrejas e mosteiros além de lindas praças. Além disso, o centro histórico é patrimônio da UNESCO. Nápoles é conhecida pela sua história, sua música, por ser a terra natal da pizza e pela máfia.
SIM! você leu certo! Ficou conhecida por ser o berço da organização criminosa italiana chamada Camorra. Eles eram bests friends da Máfia Siciliana (Cosa nostra) e se organizaram possivelmente em meados do século XVII. Atualmente, a máfia conta com cerca de 110 famílias operacionais e cerca de 7 mil afiliados e atuam no ramo de agiotagem, extorsão, contrabando de drogas entre outros crimes e ainda interfere nas taxas de criminalidade da cidade.
Quando estava fazendo minhas pesquisas para planejar a viagem, li vários relatos negativos. Que a cidade era perigosa, suja, desinteressante mas também li outros bem positivos. Como o nosso objetivo na verdade era conhecer Pompéia (post em breve), e a melhor forma logisticamente era parando em Nápoles, decidimos manter a cidade da pizza (e da máfia) no nosso roteiro. 😅
Como chegar
Fomos até Nápoles de trem com a Trenitalia. Saindo de Roma, a viagem durou cerca de 1h10 e a passagem custou € 30 euros por pessoa. Tinham opções mais baratas mas o tempo de deslocamento seria maior. Como teríamos pouco tempo por lá, decidi pagar um pouco mais caro na passagem para ganhar tempo.
Na minha opinião, o trem é a melhor forma de você se locomover na Itália. Além da praticidade, as viagens em alta velocidade são mais confortáveis e curtas. A estação principal em Nápoles é a Napoli Centrale também conhecida como Napoli Piazza Garibaldi.
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Explorando Nápoles
Chegamos às 8h da manhã e fomos tomar café no Gran Caffè Gambrinus, considerado um dos dez cafés mais bonitos do mundo. Fomos de metrô e foi bem tranquilo. Aliás, as estações são um espetáculo a parte. Uma delas foi eleita pela CNN como a mais bonita de toda a Europa.
Após o café, passeamos pela Piazza Del Plebiscito e pelo Castel Nuovo. Como nosso foco era Pompéia, optamos por não entrar em nenhuma atração. Apenas caminhamos pelas ruas exóticas da cidade e pelo golfo e devo dizer que a vista é incrível.
Quando estávamos retornando de Pompéia, aproveitamos para jantar na famosa L’Antica Pizzeria da Michele onde foi gravado o filme “Comer, rezar, amar” com a Julia Roberts. O lugar é bem simples mas a pizza é realmente muito boa. O prato é individual tamanho gigante (não ouse pedir pra dividir) e a normal custa € 4,00. Foi a refeição de melhor custo benefício na Itália. 😂 A pizzaria costuma ser abarrotado de gente, mas como fomos cedo deu pra entrar tranquilamente.
Saímos de Nápoles antes das 19h30 porque eu li que era o limite de horário seguro para andar pela cidade sem correr grandes riscos. Verdade ou mito, não posso dizer, já que não paguei pra ver! Até rimou. 😂
Vale a pena?
A cidade tem potencial. Gostaria de ter visitado os castelos e o Museu Arqueológico mas vai ficar pra próxima. Nápoles também é o ponto de partida para quem vai pra ilha de Capri e parada de alguns cruzeiros. O centro é meio estranho e exótico. Bem diferente das grandes cidades turísticas italianas, então talvez isso a torne especial e única.
Clique aqui para ler o relato das meninas do Vivendo a vida pelo mundo pela Ilha de Capri e Nápoles.
Visitar Nápoles pra mim é conhecer a cultura italiana raiz. Quanto a máfia, não posso assegurar nada a respeito. Andamos pela cidade tranquilamente (claro que com os devidos cuidados que tomamos em qualquer lugar) mas passamos por uns lugares beeeem mal-encarados. 🙄 Saímos no início da noite e não encontramos nada suspeito por lá (além de uns italianos esquisitos se abraçando pela rua…será?).
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