No post passado, dei várias dicas e informações práticas sobre como planejar sua visita ao Museu do Louvre (Clique aqui para ler o post). Hoje, falarei das dez obras imperdíveis, na minha opinião, para você não deixar passar nada.
Pelo que percebi, a organização das salas sofreu uma reestruturação e o mapa atual disponível no site está bem melhor, apesar de ainda não ter a versão em português. Clicando aqui, você terá acesso a todos os mapas já revisados. Caso seja o mestre da cartografia ou queria o mapa do museu em português, clique aqui! 😂
O complexo do Museu do Louvre é formado por 5 andares. O subsolo é o hall principal, onde ficam as entradas, bilheterias, informações, etc. Há um mezanino, térreo, primeiro andar e segundo andar. Todos eles, com exceção do subsolo, com obras de arte expostas. Todos os pisos são divididos em três alas: Richelieu, Sully e Denon.
A minha sugestão é você organizar a visita por alas. Veja todas as obras que sejam do seu interesse antes de partir para a próxima ala.
1. Cavalos de Marly
É um grande salão com os cavalos de Marly, esculturas que foram encomendadas por Luís XIV para ornamentar a antiga residência real de Marly perto de Versalhes. As esculturas estão na Ala Richeliueu, no Mezanino, logo na entrada.
2. Código de Hamurabi
É um conjunto de leis criadas na Mespotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dentre por dente”. As 281 leis foram talhadas numa rocha de diorito de cor escura. O código encontra-se no térreo da Ala Richeliueu, sala 230.
3. Touros Alados da Babilônia
Ficavam nas portas da cidade e do palácio de Khorsabad na Mesopotâmia. Cabeça de homem, corpo de touro e asas de um pássaro possuem 3,3 metros de altura e sua função era proteger e vigiar as portas. Hoje eles estão vigiando a sala 229 da Ala Richeliueu.
4. Apartamentos de Napoleão III
Riqueza e ostentação das salas onde viviam Napoleão III, imperador francês. As salas reproduzem os cômodos da casa imperial, com direito a lustres de cristais, móveis em madeira, muito veludo, quadros, tapeçarias e espelhos enfeitando a sala 544 no primeiro andar da Ala Richeliueu.
5. Psiqué reanimada pelo beijo e eros
Uma escultura de Antonio Canova, feita em mármore de 1793. Essa bela escultura você verá no térreo, na sala 403 da Ala Denon, exclusivamente no Museu do Louvre.
6. Vitória da Samotrácia
Representa a deusa grega Nice, cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas de Samotrácia. A escultura foi confeccionada entre 220 e 190 a.C. A estátua está em destaque no patamar da escada indo para o primeiro andar da Ala Denon.
7. Mona Lisa
Uma das obras mais famosas de Leonardo da Vinci, a Mona Lisa ou Gioconda foi iniciada em 1503 é atualmente uma das obras mais valiosas do mundo. Com 77 cm, está atrás de um vidro blindado uma foto será uma tarefa árdua que você irá travar na sala 711 do primeiro andar da Ala Denon.
8. Casamento em Caná
Depois de sair vitorioso da batalha da foto da Monalisa, ainda na sala 711 da Ala Denon, está o Casamento em Caná. Do pintor italiano renascentista Pablo Veronese, é a maior pintura na coleção do Museu com 6,77 metros de altura por 9,94 metros de largura. Foi pintado em 1562 e é uma verdadeira obra prima.
9. A Liberdade guiando o povo.
A liberdade guiando o povo é uma pintura de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução de Julho de 1830, com a queda de Carlos X. Infelizmente quando fomos ele estava em uma exposição separada do Delacroix, mas seu cantinho oficial fica na sala 700, no primeiro andar da Ala Denon.
10. Vênus de Milo
Possivelmente esculpida no século 2 a.C. a Vênus de Milo é uma estátua da Grécia antiga feira em mármore de Paros. Foi descoberta em 1820 na ilha de Milo e possui 202 centímetros de altura. Ela está na sala 345 na Ala Sully.
Bônus. Louvre Medieval & Esfinge de Tânis
No mezanino na Ala Sully, há uma área com as fundações originais da antiga estrutura do Museu do Louvre, quando ele ainda era um forte medieval. É incrível e vale a pena um passeio por lá. Aproveite também pra ir até a sala 338 e visitar a Esfinge de Tânis, uma escultura provavelmente esculpida em 2600 a.C.
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